Clube do Choro Recebe o jovem Antonio Vieira: 88 anos de vida, de música, de arte…
O senhor sorridente ataca o surdo. Com delicadeza, na medida. Do percussionista, do alto de seus 88 anos de vida, dedicados à arte de compor, acercam-se o flautista João Neto, o cavaquinhista Juca, o violonista Domingos Santos (sete cordas), o trombonista Osmar e um outro percussionista, Arlindo Carvalho. No palco, mestre Antonio Vieira, o senhor que esbanja juventude, e o grupo Urubu Malandro, também por ele integrado.
Professoral, Juca do Cavaco, o mais adjetivado entre os impagáveis e indefectíveis virtuoses que perambulam pelo Restaurante Chico Canhoto, sábado após sábado, onde/quando acontecem os saraus musicais do projeto Clube do Choro Recebe, vai nos guiando pelos caminhos que seus instrumentos executam: diz como se chama o choro, quem compôs e ainda conta histórias peculiares. Aula de emoção.
Seu Vieira, que deixa o grupo continuando nele, é o convidado do Urubu Malandro. Conta histórias, nos faz sorrir, explica como compôs esta e aquela composição, nos faz ganhar a noite. Ninguém passa impunemente por uma apresentação do velho mestre, um gênio, um gigante, um pregoeiro musical das belezas do Maranhão.
Escrever talvez seja fácil. Mas o melhor mesmo é presenciar a cena ao vivo, cantar junto, bater palmas, se emocionar: Mestre Antonio Vieira e o grupo Urubu Malandro são as atrações da noite deste sábado (25), na 54ª. edição do projeto Clube do Choro Recebe. A boa música começa a rolar às 19h, no Restaurante Chico Canhoto (Residencial São Domingos, Cohama).
O Projeto Clube do Choro Recebe tem Apoio Cultural de TVN São Luís, Energético Hiro, Clinimagem e Rádio Universidade FM e parceria da Solar Consultoria. O couvert artístico individual custa apenas R$ 5,00.
SERVIÇO
O quê: Projeto Clube do Choro Recebe – 54ª. edição.
Quem: o grupo Urubu Malandro recebe o cantor e compositor Antonio Vieira.
Quando: dia 25 de outubro (sábado), às 19h.
Onde: Restaurante Chico Canhoto (Residencial São Domingos, Cohama).
Quanto: R$ 5,00 (couvert artístico individual).
Maiores informações: pelos telefones [98] 3252-1219, 9128-6278 e/ou e-mails ricochoro@hotmail.com e clubedochorodomaranhao@gmail.com
Apoio Cultural: TVN São Luís, Energético Hiro, Clinimagem e Rádio Universidade FM.
Parceria: Solar Consultoria.
A JUVENTUDE DE SEU VIEIRA
outubro 23, 2008BEBA-ME: ELZA SOARES FAZ SHOW NA ILHA
outubro 23, 2008Nesta sexta-feira, 24, Elza Soares canta em São Luís, acompanhada de banda, em show que reúne vinte e duas canções que estão inclusas no seu mais recente trabalho, o DVD gravado ao vivo, ‘Beba-me’. Ela é considerada uma das maiores cantoras de samba de todos os tempos. Com sua inconfundível voz rouca, rasgada, com tonalidade extremamente agradável, é uma artista incendiária capaz de centrifugar tudo em sua interpretação original e moderna desde sempre.
No espetáculo que fará no Ceprama (Madre Deus), a partir das 22h, ela vai apresentar uma espécie de gafieira moderna no palco, reunindo clássicos do repertório que marcaram seus quarenta e sete anos de carreira. “Meu Guri” (Chico Buarque), “Estatuto da Gafieira” (Billy Blanco), “Lata D’Água” (Luiz Antônio e Jota Jr.), e “Se Acaso Você Chegasse” (Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues), a música que a lançou em 1960, estão entre as mais marcantes. Assim como, a nova versão para “Pra Que Discutir Com Madame” (Janet de Almeida e Haroldo Barbosa), interpretada anteriormente por João Gilberto.
Tem ainda a imperdível “Volta Por Cima” (Paulo Vanzolini) e “Fadas” (Luiz Melodia), transformadas em tango moderno; e “Flores Horizontais”, composição de José Miguel Wisnik sobre versos de Oswald de Andrade. Outro ápice é a interpretação de “Beija-me” (Roberto Martins e Mário Rossi), que acaba virando “Beba-me”, título dado ao CD/DVD.
Na ocasião, Elza Soares conta também com a participação especial do Mestre Antonio Vieira.
Com o lançamento deste novo álbum, a cantora deu início a esta turnê pelo país, que rendeu shows pela América do Sul, Europa e Oriente Médio. Em todo lugar, a reação do público é a mesma: Quando Elza começa a cantar, a platéia vai ao delírio. Elza é brilhante!!
A iniciativa marca os oito anos de produção cultural independente de Ópera Night na capital maranhense.
[Release: Vanessa Serra]
CHORO DE AÇO
abril 23, 2008O cantor e compositor Bruno Batista é o convidado da 29ª. edição do Projeto Clube do Choro Recebe, que acontece este sábado (26).
Cantor e compositor maranhense nascido em Pernambuco e radicado no Rio de Janeiro há cinco anos, Bruno Batista é o convidado da 29ª. edição do Projeto Clube do Choro Recebe, tradicional sarau musical realizado aos sábados no Restaurante Chico Canhoto (Residencial São Domingos, Cohama).
Em 2004, Bruno Batista estreou em disco homônimo, completamente autoral. No repertório, canções hoje tidas, já, como novos clássicos da música maranhense: “Aço”, “Já me basta”, “Acontecesse”, “Despedida” e “Eu não ouvi todos os discos”, entre outras, algumas regravadas por nomes como Cecília Leite e Cláudio Lima.
“Aço”, a propósito, é a música que batiza o grupo que o acompanhará, formado especialmente para a ocasião: o QuartetAço tem como integrantes João Neto (flauta), Luiz Cláudio (percussão), Luiz Jr. (violões de seis e sete cordas) e Rui Mário (sanfona). No repertório, canções autorais de Bruno Batista e clássicos do choro, cujo dia nacional foi celebrado no último 23 (quarta-feira), aniversário de nascimento de Pixinguinha, mestre maior do gênero.
INTERCÂMBIO – De Fortaleza (CE), já confirmou presença para a platéia da apresentação de sábado (26), o radialista Nelson Augusto, apresentador do programa “Brasileirinho”, na Rádio Universitária da capital cearense. A idéia é a promoção de um intercâmbio cultural entre as duas praças musicais, Maranhão e Ceará.
Aqui ele dialoga com Ricarte Almeida Santos, idealizador e produtor do Projeto Clube do Choro Recebe e apresentador do programa Chorinhos e Chorões, da Rádio Universidade FM.
SERVIÇO
O quê: Projeto Clube do Choro Recebe – 29ª. edição.
Quem: o QuartetAço recebe o cantor e compositor Bruno Batista.
Quando: dia 26 de abril (sábado), às 19h.
Onde: Restaurante Chico Canhoto (Residencial São Domingos, Cohama).
Quanto: R$ 5,00 (couvert artístico individual).
Maiores informações: pelos telefones [98] 3252-1219, 9128-6278 e/ou e-mails ricochoro@hotmail.com e clubedochorodomaranhao@gmail.com
Apoio Cultural: TVN São Luís, Energético Hiro, Rádio Universidade FM, Clinimagem e Cia. de Comunicação e Produção.
CARTA DE PRINCÍPIOS DA REDE MANDIOCA APROVADA EM SEMINÁRIO
abril 23, 2008Seminário Estadual com mais de 120 lideranças de 12 municípios aprovou Carta de Princípios da Rede Mandioca.
O Seminário Estadual da Rede Mandioca, realizado nos últimos dias 11 e 12 de abril, em Vargem Grande (MA), discutiu e aprovou a Carta de Princípios da Rede Mandioca (a íntegra do documento construído coletivamente pode ser lida ao final do texto). Estiveram presentes mais de 120 lideranças dos municípios de Araioses, Buriticupu, Chapadinha, Codó, Magalhães de Almeida, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, São Bernardo, São Luís, São Mateus, Vargem Grande e Viana. O acontecimento, articulado pela Cáritas Brasileira Regional Maranhão, contou também com a participação de diversas entidades, entre as quais, Embrapa Meio Norte e CRS Brasil.
“Alternativas ao mercado predatório instituído fazem-se necessárias. Entre as diversas vantagens da articulação dos produtores em rede, podemos enumerar o fortalecimento dos laços solidários entre eles, a eliminação da figura do atravessador, que só serve para encarecer os produtos, cuja melhoria é alcançada através da assistência técnica e da formação continuada”, afirmou Jaime Conrado de Oliveira, Assessor Técnico da Cáritas Brasileira Regional Maranhão.
CARTA DE PRINCÍPIOS – Leia a seguir, a íntegra do documento aprovado no Seminário Estadual da Rede Mandioca:
“A REDE MANDIOCA surge em 2004 inspirada em outras experiências de rede bem sucedidas da Economia Popular Solidária, como a Rede Abelha nos estados nordestinos, Rede de Sementes, a Justa Trama, articulada em vários estados brasileiros, entre outras, que estão alicerçadas na construção dos processos produtivos (cadeias produtivas), que vai desde a organização da produção até o consumidor final.
“A idéia surgiu em um encontro de planejamento da Cáritas Brasileira Regional Maranhão, a partir da constatação do potencial econômico e cultural da mandioca no Maranhão.
“Atualmente, no Maranhão, a mandioca integra com 50% a base alimentar da população. Segundo dados do Governo, a produção de mandioca no Maranhão é de 1.145 267t, ocupando uma área de 151.177ha com rendimento médio de 7.576kg/ha. Conforme esses mesmos dados, houve um aumento substancial na área plantada de mandioca na ordem de 40,6% no período de 1996 a 2002. Observa-se também, mesmo com aumento da área plantada e da produção, um feito atribuído aos próprios agricultores e agricultoras, que não temos quaisquer incentivos por parte do Governo do Estado direcionados para a cadeia produtiva da mandioca. Necessitamos urgentemente de uma política pública que leve em consideração a importância histórica e alimentar que a mandioca tem na mesa dos maranhenses.
“A questão da assistência técnica para agricultura familiar neste Estado, passou por diversas fases. Inicialmente através da ANCAR, que posteriormente foi substituída pela EMATER, que funcionou até no segundo mandato da Governadora Roseana Sarney, que na oportunidade desativou todo sistema de extensão rural e pesquisa, fechando por completo a EMATER e a EMAPA. Estamos buscando construir um sistema de assessoramento técnico onde os trabalhadores e trabalhadoras juntamente com os técnicos possam, através dos seus conhecimentos, implementar ações voltadas para um desenvolvimento solidário e sustentável das comunidades rurais desse nosso Maranhão.
“O QUE É A REDE MANDIOCA:
“É uma articulação estadual de organizações formais e informais de agricultores e agricultoras familiares que atuam diretamente no cultivo, manejo, beneficiamento e comercialização da mandioca e seus derivados.
“OBJETIVOS DA REDE MANDIOCA
“Estimular junto aos grupos de agricultores e agricultoras a criação da REDE MANDIOCA no Maranhão, garantindo maior visibilidade do cultivo, melhorando a qualidade da produção e conseqüentemente a renda das famílias, buscando sobretudo, viabilizar a comercialização através da REDE nas perspectivas da Economia Solidária.
“RESULTADOS ESPERADOS
“- Ter resgatado o cultivo da mandioca nas mais diversas regiões do estado, consorciado com espécies anuais e perenes com base nos princípios agroecológicos;
“- Ter desencadeado o processo de construção da REDE MANDIOCA no estado como um espaço político e de visualização comercial da mandioca, com base no estudo antropológico e no levantamento da produção nos municípios produtores;
“- Ter fortalecido as organizações dos agricultores e agricultoras para o enfrentamento direto com o mercado local, regional e global.
“- Ter disseminado variedades de mandioca com maior índice de produção e produtividade para as várias regiões do estado.
“- Ter melhorado a renda das famílias, garantindo a sobrevivência, como também a reprodução familiar.
“OS PARTICIPANTES DA REDE MANDIOCA
“Podem filiar-se a REDE MADIOCA:
“Qualquer organização de agricultores e agricultoras familiares
“1 – Que trabalhe respeitando os princípios da agroecologia e da economia solidária. Entende-se por agricultura familiar:
“a) a gestão da unidade produtiva e os investimentos nela realizados são feitos por indivíduos que mantém entre si laços de sangue ou casamento;
“b) a maior parte do trabalho é igualmente fornecida pelos membros da família;
“c) a propriedade dos meios de produção (embora nem sempre da terra) pertence à família e é em seu interior que se realiza sua transmissão em caso de falecimento ou aposentadoria dos responsáveis pela unidade produtiva (INCRA/FAO, 1996: 4).
“2 – Que utilize práticas ambientais não agressivas como: manejo sustentável do solo, conservação da matéria orgânica, uso de cobertura verde e seca para proteção do solo, diversificação, consorciamento, rotação de cultura, adubação orgânica e verde, redução de queimadas, uso de tração animal, curvas de nível, etc.
“3 – Que trabalhe com controle alternativo de pragas e doenças das plantas e animais a base de preparados de plantas e produtos naturais.
“4 – Que valorize e resgate culturas e sementes tradicionais garantindo o equilíbrio dos ecossistemas.
“5 – Que trabalhe na perspectiva da integração das criações no sistema de produção familiar diversificado.
“6 – Que busque melhorar a qualidade da produção da mandioca e seus derivados utilizando equipamentos adequados com a realidade das comunidades, observando algumas práticas de higiene e de qualificação do produto final.
“7 – Que trabalhe a comercialização dos produtos através dos espaços da Economia Solidária e do comércio justo e solidário como feiras locais, regionais e estaduais, lojas, cooperativas, além do fornecimento de alimentos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal gerenciado pela Conab e no caso do estado e municípios, pelas secretarias municipais e estadual de agricultura.
“8 – Que busque vender sua produção diretamente ao consumidor final evitando assim ação de atravessadores dentro do processo produtivo que vai desde o controle da semente para o plantio até o consumidor final.
“9 – Que reconheça e fortaleça as lutas das mulheres e jovens do campo na busca de uma sociedade mais justa e igualitária entre homens e mulheres.
“A REDE MANDIOCA pode participar através de seus representantes, de outras articulações regionais, territoriais, estaduais e nacional.
“Fica sob a responsabilidade da Cáritas Brasileira Regional do Maranhão a parte de apoio/assessoria à referida REDE MANDIOCA.
“Fica estabelecido o Estado do Maranhão como área de atuação da REDE MANDIOCA.”
CNBB E CÁRITAS LANÇAM CAMPANHA SOS NORDESTE
abril 18, 2008—— Sugestão de Pauta ——
Mobilização Nacional
CNBB E CÁRITAS LANÇAM CAMPANHA SOS NORDESTE
Iniciativa tem como objetivo ajudar mais de 540 mil pessoas atingidas pelas enchentes na região
Em solidariedade a milhares de famílias nordestinas atingidas pelas enchentes, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira realizam a campanha SOS Nordeste. A arrecadação de recursos financeiros será destinada ao atendimento imediato – alimentos, remédios, colchões, roupas e transporte –, à reconstrução de casas e à recuperação de fontes de água potável (como poços e cisternas) e de meios produtivos (lavouras, criação de animais, entre outros). As ações também serão voltadas ao monitoramento da aplicação dos recursos públicos nos locais atingidos e às iniciativas de prevenção de risco.
Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Defesa Civil (14 de abril), mais de 540 mil pessoas foram afetadas pela chuva; destas, 46.585 estão desalojadas e 71.373 desabrigadas. São 299 municípios atingidos nos Estados do Ceará (33), Maranhão (40), Paraíba (101), Pernambuco (42), Piauí (35) e Rio Grande do Norte (48). As enchentes destruíram além de casas, hospitais, escolas e estradas, também meios de subsistência (como criação de pequenos animais, lavouras, hortas comunitárias, entre outros) .
As doações podem ser feitas nas contas bancárias:
Banco do Brasil, agência 3475-4, c/c 8018-7;
Banco Bradesco agência 0484, c/c 66.000-0;
Caixa Econômica Federal, agência 1041, operação 003 – conta 645-0.
A campanha acontece até o dia 15 de julho.
Você também pode ajudar a divulgar o SOS Nordeste.
Os materiais estão disponíveis abaixo para download e podem ser reproduzidos e distribuídos amplamente:
Spot 30” (rádio) – http://www.caritasbrasileira.org/spot_radio.wmv
Spot 30” (TV) – http://www.caritasbrasileira.org/spot_tv.wav
Folheto colorido – http://www.caritasbrasileira.org/panfleto_cor.pdf
Folheto P&B – http://www.caritasbrasileira.org/panfleto_cinza.pdf
Cartaz – http://www.caritasbrasileira.org/cartaz_a4.pdf
A Cáritas Brasileira é um organismo da CNBB e integra a Confederação Caritas Internationalis, uma das maiores redes humanitárias do mundo, presente em 200 países e territórios. A entidade atua na defesa e promoção dos direitos humanos; na conquista e controle social de políticas públicas; e no desenvolvimento sustentável solidário.
Contatos para entrevista:
José Magalhães de Sousa: magalhaes@caritasbrasileira.org – (61) 3214.5429/5400.
Vitélio Pasa: vitelio@caritasbrasileira.org – (61) 3214.5416/5400.
Assessoria de Imprensa:
Daniel Gonçalves: daniel@caritasbrasileira.org – (61) 3214.5421 e (61) 9147.3726,
Pauline Gualberto e Renina Valejo: imprensa@caritasbrasileira.org – (61) 3214.5422/5400.
[Redação: Assessoria de Imprensa Cáritas Brasileira]
REDE MANDIOCA DISCUTIDA EM SEMINÁRIO
abril 8, 2008Produtores de mandioca estarão articulados em rede. Importância da cultura da mandioca no Maranhão em pauta.
Articular em forma de rede grupos produtivos de todo o Estado em torno da cultura da mandioca buscando aprimoramento no campo da produção, beneficiamento e comercialização dos subprodutos da mandioca, cultivando os princípios da agroecologia e da economia popular solidária, numa perspectiva de melhoria da qualidade de vida das famílias produtoras da mandioca.
Este é o principal objetivo da constituição da Rede Mandioca no Estado do Maranhão. Sexta (11) e sábado (12), acontece em Vargem Grande/MA – município à frente nas discussões sobre a temática – o Seminário Estadual da Rede Mandioca, articulado pela Cáritas Brasileira Regional Maranhão, entidade com reconhecido trabalho na região.
“Dar visibilidade para essa cultura, predominante no meio rural, que faz parte da cultura alimentar dos maranhenses, desencadeando, a partir daí, políticas públicas de crédito, assistência técnica e extensão rural e pesquisa apropriadas. É este o grande trabalho que a Cáritas tem feito”, afirma Ricarte Almeida Santos, Assessor Técnico da Cáritas Brasileira Regional Maranhão.
REDE MANDIOCA
A idéia da Rede Mandioca surgiu em 2004, em um encontro de planejamento da entidade. Baseia-se em outras experiências de rede bem-sucedidas da economia popular solidária, a exemplo da Rede Abelha (em estados nordestinos) e as redes de Sementes e a Justa Trama, alicerçadas na construção de processos produtivos, desde a organização da produção até o consumidor final.
Para o Assessor Técnico da Cáritas Brasileira Regional Maranhão, Jaime Conrado de Oliveira, “a constituição da rede favorece as comunidades e organizações rurais, fazendo com que as mesmas busquem se articular para ter acesso às informações, tecnologias e políticas necessárias para melhorar todo o seu sistema produtivo, desde a semente até o consumidor final. Outra perspectiva é o fortalecimento dos laços de solidariedade entre os produtores. Uma política pública que leve em consideração a importância histórica e alimentar que a mandioca tem na mesa dos maranhenses se faz urgente”.
ALÉM DA FARINHA
Já cultivada pelos índios à época do descobrimento, a mandioca é cultura das mais antigas e tradicionais do Brasil, sendo hoje em dia explorada em todo o seu território e em outros países de clima tropical e subtropical.
A importância econômica da cultura da mandioca está na produção de raízes tuberosas e feculentas, que representa valioso alimento humano e para animais, além de possuir também aplicação industrial (produção de álcool).
O Brasil ocupa a segunda posição no ranking da produção mundial de mandioca (12,7%). A região Nordeste tem participação de 34,7% na produção nacional, com rendimento médio de 10,6t/ha. A produção de mandioca no Maranhão é de 1.145,267t e ocupa uma área de 151.177ha, com rendimento médio de 7.576kg/ha.
O crescimento na área plantada, entre 1996 e 2002 foi de 40,6%. A mandioca, atualmente, integra com 50% a base alimentar da população do Maranhão.
SEMINÁRIO
Confira abaixo a programação completa do Seminário Estadual da Rede Mandioca, que acontecerá no Auditório Padre Trindade (atrás da Igreja Católica Matriz), dias 11 e 12 de abril.
Dia 11 (sexta-feira)
9h – Abertura do seminário (Mística). Com representantes da Câmara Municipal de Vereadores de Vargem Grande/MA, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Vargem Grande/MA, CRS Brasil, Cáritas Brasileira Regional Maranhão e comunidades produtoras.
10h – Palestra: Desafios da Agricultura Familiar frente à expansão do agronegócio na região do Baixo Parnaíba. Com representantes da CIMPRA, SEAGRO, ASSEMA, Tijupá e MST.
13h – Almoço.
14h30min – Mesa redonda: Projeto Trilhas de Liberdade como alternativa de combate ao trabalho escravo no Maranhão e apresentação das experiências desenvolvidas nas comunidades de Riacho do Mel e Vila Ribeiro. Com Rogenir Almeida (CRS Brasil) e representantes das comunidades.
16h – Lanche.
16h30min – Palestra: Importância da cultura da mandioca no Maranhão. Com representante da EMBRAPA.
18h30min – Jantar.
Dia 12 (sábado)
8h30min – Mística.
9h – Apresentação da Rede Mandioca: objetivos, princípios e estratégias. Com Jaime Conrado (Cáritas Brasileira Regional Maranhão).
10h – Aprovação da Carta de Princípios da Rede Mandioca.
11h – Filiação dos presentes à Rede Mandioca.
12h – Encerramento do Seminário.
12h30min – Almoço.
CLUBE DO CHORO RECEBE – 27ª. EDIÇÃO
abril 7, 2008Tendo como grupo anfitrião o mais antigo grupamento de choro de São Luís, o Regional Tira-Teima, acontece este sábado (12), no Restaurante Chico Canhoto (Residencial São Domingos, Cohama), a 27ª. edição do Projeto Clube do Choro Recebe.
Podendo variar, o Tira-Teima deve subir ao palco com a seguinte formação: Paulo Trabulsi (cavaquinho), Francisco Solano (violão sete cordas), Serrinha de Almeida (flauta) e Zé Carlos (pandeiro). Eles recepcionarão o cantor Augusto Pellegrini. “Especialista” em jazz (tem livros publicados sobre o assunto e apresenta programa de rádio sobre o estilo musical), ele passeará também pela bossa-nova, no ano em que o estilo brasileiro de fama internacional completa 50 anos.
O Projeto Clube do Choro Recebe tem apoio cultural de TVN São Luís, Energético Hiro, Clinimagem, Rádio Universidade FM e Cia. de Comunicação e Produção.
O couvert artístico individual custa apenas R$ 5,00. Maiores informações pelos telefones (98) 3252-1219, 9128-6278 e/ou e-mails ricochoro@hotmail.com, clubedochorodomaranhao@gmail.com
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